Há algumas semanas atrás, publiquei no meu facebook este texto que mostra a minha indignação com o descompromisso dos gestores com o professor:
Mais uma “bolsa” na política compensatória petista
Sou professora da rede municipal e tenho uma turma dos anos iniciais que, assim como várias, é bem heterogênea (há alunos com uma certa dificuldade, mas a maioria já é alfabetizada). O Governo Federal aderiu, junto com os estados e municípios, o PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) e como o nome mesmo diz, é um programa cujo objetivo é a alfabetização em Língua Portuguesa e Matemática até o 3º ano do Ensino Fundamental de todas as crianças das escolas municipais e estaduais brasileiras”. Todos as esferas trabalham juntas nesse objetivo e parabenizo pela iniciativa, pois ainda temos baixos índices.
Haverá formação continuada uma vez por mês aos sábados e, para tal, vamos receber uma bolsa de estudos:
“MEC divulga valores das bolsas do PNAIC
O Ministério da Educação – MEC divulgou os valores máximos das bolsas do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC. Elas serão destinadas aos profissionais da educação participantes da formação continuada de professores alfabetizadores.
Os valores são R$ 200,00 mensais para o professor alfabetizador; R$ 765,00 para o orientador de estudo; R$ 765,00 para o coordenador das ações do pacto nos estados e municípios; R$ 1.100,00 para o formador da instituição de ensino superior; R$ 1.200,00 para o supervisor da instituição de ensino superior; R$ 1.400,00 para o coordenador adjunto da instituição de ensino superior; e R$ 2.000,00 para o coordenador-geral da instituição de ensino superior.
O pacto é um acordo formal assumido pelos governos federal, dos estados e municípios para a alfabetização de crianças até os 8 anos de idade. A iniciativa foi lançada em novembro passado pela presidente Dilma Rousseff.
(Com informações da Agência Brasil)”
Nossa querida presidente disse que deveria ser “pelo menos R$ 200,00 ” para cada professor e não SOMENTE esse valor, até porque quem está na sala de aula somos NÓS! E veja a disparidade na diferença de valores para as outras pessoas que não lidam diretamente com os alunos.
Estou cansada dessa política assistencialista que não reconhece o real valor do PROFESSOR e continua com decisões de gabinete que não vêm a legitimar a dignidade da nossa profissão.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
domingo, 26 de maio de 2013
Içami Tiba
“Eu sou branco. Você é vermelho. Quando estamos juntos somos rosa. Antes de eu conhecer você, eu não sabia o que era rosa. Até que eu vivia bem sozinho: comia o que e na hora que eu queria; saía na hora quando bem entendia para ir ao lugar que tinha vontade de ir, numa liberdade, independência e autossuficiência. Quando eu vi você, fiquei vermelho de paixão e nem me incomodei com os meus brancos. Até perceber-me que eu já não era mais o branco. Foi quando o vermelho começou a me sufocar e então, brancamente, me protegi. Mas às vezes eu me irritava e brigava com você. No fundo, era porque você era vermelha e não branca igualzinho a mim. Percebi-me em alguns variados momentos querendo mudar a sua cor. Ainda bem que você soube permanecer-se vermelha, ter suas próprias emoções, sentimentos, comportamentos e pontos de vista. Caso contrário, você seria também branca. Mas tive minhas reticências, pois estava acostumado ao meu ritmo e modo de vida branco. Temi perder minha individualidade. Mas aos poucos fui descobrindo que o branco para se transformar em rosa não é perder, desestruturar-se e desaparecer, mas é completar-se com o vermelho. O rosa me atemorizou, mas hoje vejo quanto é gostoso conviver, relacionar-me, amar e ser amada. Dá mais trabalho porque nem tudo pode e deve ser feito brancamente, mas sem dúvida tudo pode ser mais gostoso e rico com o vermelho. Frequentemente, um bom lanche branco não é tão agradável quanto um singelo jantar rosa. Um mundo muito Cor de Rosa a todos....”
(Içami Tiba)

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